Bolsas de Mérito Académico a todos os Alunos que ingressem na LEME em 2024/25
As propinas de todos os estudantes que entrarem na licenciatura de Engenharia de Minas e Recursos Energéticos do Instituto Superior Técnico (IST) no ano letivo de 2024-2025 vão ser pagas pela indústria, libertando os alunos deste encargo. O Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos – DER conseguiu que empresas dos setores dos minérios, das rochas ornamentais, de tecnologia para o sector dos recursos minerais e da energia financiem a totalidade das propinas de todos os alunos que se matriculem no 1º ano deste curso da Universidade de Lisboa, à qual pertence o IST.
“Os desafios da Transição Energética e da Transição Digital são tão globais, e a falta de engenheiros na área é tão sentida em todo o mundo, que as empresas do setor da energia e dos minerais em Portugal decidiram assumir a totalidade dos custos das propinas de todos os alunos de 1º ano colocados nesta licenciatura no ano letivo 2024-2025”, afirma Amélia Dionísio, professora, investigadora e vice-presidente do DER. “Para os candidatos de acesso ao ensino superior deste ano, as vantagens de virem estudar Engenharia de Minas e Recursos Energéticos é dupla: não só não pagam a propina em 2024-2025, como têm à sua espera uma rede mundial de empresas e de instituições de investigação e de regulação com 100% de empregabilidade”.
Esta operação do DER para atrair bons estudantes assume quatro objetivos: aumentar o número de engenheiros na área; atrair talento para os seus cursos; dar resposta às necessidades de empresas nacionais e internacionais; e responder a desafios societais, como a Transição Energética imposta pelas alterações climáticas e a Transição Digital.
Segundo a vice-presidente do DER, algumas das empresas patrocinadoras manifestaram a intenção de pagar as propinas de toda a licenciatura aos alunos que lhes couberem subsidiar no próximo ano letivo. “Esta será uma grande oportunidade para os estudantes desta licenciatura que o DER vai tentar distribuir com a maior justiça”, afirma Amélia Dionísio. “Primeiro, vamos tentar encontrar condições para tornar essa possibilidade acessível a todos os alunos da licenciatura: se tal não for possível, iremos atribuir esse benefício aos alunos de maior mérito académico”.